Saiba quais são os conteúdos imersivos para realidade virtual

Saiba quais são os conteúdos imersivos para realidade virtual

Antes de tudo, é importante que você saiba quais são os tipos de conteúdos imersivos utilizados em Realidade Virtual. Os conteúdos imersivos são a base de uma experiência imersiva, sem eles não é possível criar uma sensação de imersão.

Tenho percebido que o uso da Realidade Virtual está diretamente relacionado ao entendimento do que são os conteúdos imersivos. Ou seja, quem sabe criar conteúdos imersivos, consegue facilmente utilizar Realidade Virtual.

Neste artigo, destaco quais são os conteúdos imersivos existentes. Além disso, descrevo também quais os meios de captação e geração desses tipos de conteúdo. Espero que lhe ajude! Boa leitura.

Os diferentes tipos de arquivos

Existem diferentes tipos de conteúdo digital: textos, imagens, vídeos, etc. Cada tipo de arquivo segue um determinado padrão e precisa de um software específico para fazer a sua leitura e edição.

Por exemplo, um arquivo de vídeo é um tipo de mídia que possui um formato específico. Da mesma forma, podemos afirmar que um arquivo de áudio também possui um determinado padrão. Por isso usamos softwares diferentes para interpretar cada um deles.

O mesmo vale para qualquer outro tipo de arquivo: .txt, .mov, .mp4, .doc, .xls, .ppt, .jpg, .pdf, .psd, .cdr e outros. Para ler e editar cada tipo de arquivo há um programa diferente, seja um software de computador, um aplicativo mobile ou uma plataforma em nuvem.

É importante destacar que esses tipos de arquivos são criados para serem visualizados a partir de telas planas. Ou seja, em monitores de computador, projetores, telas de celulares e tablets.

Contudo, com o surgimento da Realidade Virtual começou a ser possível visualizar conteúdos de forma diferente, através da imersão virtual. Porém, para que isso aconteça, é necessário criarmos conteúdos que possam ser visualizados de forma imersiva.

Em outras palavras, ao vestir um Óculos VR temos a sensação de estar dentro de um ambiente virtual. Por isso, esse ambiente virtual não pode ser um conteúdo qualquer, ele precisa ser um tipo de conteúdo Imersivo.

Tipos de conteúdos imersivos

Antes de tudo, vale lembrar que os conteúdos imersivos também podem ser imagens e vídeos. Entretanto, precisamos gerar essas imagens e vídeos em um formato 360 graus para podermos visualizar ambos em realidade virtual.

As extensões desses conteúdos não são estranhas para nós. Por exemplo, as imagens 360 tem a extensão .jpg e os vídeos 360 tem a extensão .mov, .mp4 ou outra. Contudo, para visualizar ambos de forma imersiva, precisamos gerá-los em 360 de acordo com o padrão Equirretangular.

Além disso, conteúdos imersivos também podem ser projetos criados a partir de softwares de modelagem 3D. Esses conteúdos podem assumir diferentes extensões dependendo de qual software for utilizado. Esse tipos de conteúdo imersivo são comuns nas áreas de engenharia e arquitetura.

Em resumo, podemos dividir os conteúdos imersivos em 3 (três) categorias:

  • Imagens 360: são fotografias captadas com uma câmera 360 ou imagens renderizadas a partir de um software de modelagem 3D.
  • Vídeos 360: são vídeos captados com uma câmera 360 ou animações renderizadas a partir de um software de modelagem 3D.
  • Projetos 3D: são os ambientes virtuais criados a partir de um software de modelagem 3D.

Como gerar conteúdos imersivos?

Há diferentes formas de gerar um conteúdo imersivo. Algumas são muito simples, já outras requerem um certo grau de especialização, conhecimento técnico e habilidades artísticas. A primeira maneira é digitalizar ambientes reais e a segunda, construir ambientes totalmente virtuais.

Digitalização de ambientes reais

Acima de tudo, quero deixar claro que digitalizar ambientes reais não é algo complexo. Na verdade, me refiro a boa e velha captação de fotografias e vídeos. Porém, são fotografias 360 e vídeos 360. Câmeras 360 nos auxiliam nesse trabalho, elas simplificam e otimizam o processo.

As câmeras 360 permitem que a captura seja feita com apenas um clique. Além disso, a própria câmera 360 realiza a costura das fotos e vídeos e entregam os arquivos no formato e padrão corretos. Depois disso, você ainda pode editar os conteúdos, caso queira e saiba como fazer.

Por exemplo, vaja abaixo uma fotografia 360 que captei usando a câmera Ricoh Theta Z1. Perceba que é possível interagir com a imagem 360 e visualizar o ambiente como um todo, por todos os lados e ângulos.

OBS.: A qualidade original desta imagem é muito superior, você pode consultar aqui. Infelizmente, o Blog em WordPress acabou reduzindo o tamanho e a resolução dela.

Construção de ambientes virtuais

É possível criar ambientes virtuais com o auxílio de softwares de modelagem 3D. São os mesmos softwares já usados na engenharia, arquitetura, design de interiores e móveis planejados. Por exemplo, o 3DS Max, Revit, Sketchup, Lumion, Promob e outros similares.

Além de permitir a criação dos projetos 3D, os softwares de modelagem possuem um recurso chamado renderização. Renderizar é extrair do projeto imagens e vídeos de qualidade, com alto grau de realismo. Assim, o ambiente virtual pode ser visto como real.

No plugin de renderização é possível configurar posições de câmera e indicar que o arquivo de saída será uma imagem 360 ou vídeo 360. Por exemplo, a imagem 360 abaixo é uma renderização feita a partir de um projeto 3D. Ela foi desenvolvida por um parceiro nosso, para um cliente nosso.

OBS.: A qualidade original desta imagem é muito superior, você pode consultar aqui. Infelizmente, o Blog em WordPress acabou reduzindo o tamanho e a resolução dela.

Por hoje é isso. Espero que este conteúdo tenha lhe ajudado a entender melhor os diferentes tipos de conteúdos imersivos.

Confira também este outro artigo onde falamos sobre Realidade Virtual.

E se já estiver embalado na leitura, segue também este outro artigo onde listamos vários modelos de câmeras 360.


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